segunda-feira, 3 de maio de 2010

...

E pra que voltar no que já se foi?
Insistir em algo que no fundo nunca dará certo.
Sonhar com algo,
Alguém que não considera a altura.
E pra que me desgastar tanto?
Se eu sempre soube que nunca estaria entre as suas prioridades.
É sempre como me sinto quando você vai embora,
Alguém que te faz companhia quando está só.
Já parou pra pensar como eu me sinto?
Não.
Se te fizesse tão bem assim,
Talvez ao menos um pesar ao ir embora,
Como sempre faz.
Sem saber o motivo e sem entender.
Ou talvez seja evidente demais a realidade diante de meus olhos.
É devastadora sua presença,
Euforia, certeza de solidão.
Sei que quando as coisas melhoram,
Viro passado, um passado invisível e sem notoriedade.
Fico restringida a momentos,
Não tão lembrados, mas não esquecidos.
Por favor, os guarde.
E as vezes me pergunto, será?
A certeza do não se faz cada vez mais evidente.
Talvez o dia chegue, talvez seja o contrario.
Mas até lá, apenas sinto sua presença em pensamento,
E a desejo mais que tudo.